sexta-feira, 17 de julho de 2009

Olhe para o céu


Olhe para o céu pelo menos uma vez ao dia. Leve em conta a majestade do mundo em torno de você.


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Caminhe


Caminhe todos os dias. Faz bem à saúde do corpo e da mente. Enquanto você caminha, sorria!


domingo, 12 de julho de 2009

Muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa



Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.



Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.

Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.


terça-feira, 7 de julho de 2009

1 ano e 1 mes =D

Chega uma hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo!


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Silêncio

Silêncios promovem contatos amorosos ou erguem barreiras como lanças espetadas. O silêncio pode ser bom de curtir gente, arte ou natureza, ou de fazer descobertas transformadoras em nós mesmos; mas pode ser o silêncio do suicida que queria dizer: venha me socorrer... mas não havia ninguém.

Conheço o silêncio positivo dos casais que não precisam de muitas palavras, porque se entendem pelo olhar, e são felizes simplesmente estando lado a lado. Escutei o silêncio mau das famílias onde não se respeita o outro, dos casais ligados apenas pelo acomodamento; o silêncio humilhante dos locais de trabalho onde a competitividade é cruel.

E os conceitos, coração das palavras, vão-se transformando nesse campo de batalha: o dito, o não-dito, o jamais comunicado.

Lançar uma palavra aos quatro ventos, como se entendêssemos do que se trata, não quer dizer que a gente viva segundo ela.

Temos dificuldade em lidar com o silêncio: ele ressoa mal no vazio do nosso interior. Embora seja difícil de curtir (ah, a música ao vivo, a praia com alto-falantes, a ginástica dirigida, os brinquedos comandados, a diversão atordoante em casa, no clube, no mar...), é nele que nos humanizamos - pela palavra certa, a palavra boa, a palavra respeitosa mas firme.

O medo de errar muitas vezes nos leva ao erro, e o desejo excessivo de acertar nos rouba a naturalidade: calamos quando seria melhor falar, falamos quando teria sido melhor dizer alguma coisa, qualquer coisa.

Mas nem sempre sabemos a hora, a palavra, a pessoa certa.

Assim como solidão não precisa significar isolamento, silêncio não precisa ser um corte: pode ser nossa melhor maneira de falar, naquele momento, com aquele interlocutor. Aí ele não compreende, e, mais uma vez, somos incomunicáveis.

Calar pode ser um bom exercício para nossa mente aflita de tantas informações, paralisada entre tantas escolhas, dilacerada em transformações vertiginosas como as deste tempo nosso.

Pensar sobre nós e nossa vida é um exercício: o que eu realmente desejaria ser, e o que posso fazer? Como chegar perto de mim, eu mesmo, esse que está sempre por ser descoberto?

Pode ser um bom começo ouvir a chuva no telhado, a pessoa amada vindo pelo corredor, e a consciência que fala ao nosso coração - quando ele está atento.

Em outras palavras, Lya Luft