Deus é Tudo o Que Queremos Que Seja?

Todos nós nascemos com uma carência espiritual, buscando um sentido para a vida. E muitas vezes queremos preencher o vazio de nossa alma em lugares errados, com pessoas erradas e de maneira errada. Então, quando esse vazio não é preenchido, vem a frustração. Porém, essa necessidade que muitos procuram satisfazer somente Deus pode fazê-lo, pois Ele mesmo colocou esse “buraco” em nossa alma para que sintamos o desejo de buscá-lo.

Mas como buscá-lo? Karl Barth, um teólogo suíço, disse que existem duas formas de conhecer a Deus: partir do homem e elevar a razão; ou começar por Deus e aceitar a revelação que Ele nos fornece. O autor defende que o segundo caminho é o mais inteligente. De muitas maneiras Deus se revela a nós. Ele manifesta seu caráter na natureza, nas escrituras sagradas e em Jesus Cristo. Muitos pensam que se Deus realmente existisse, Ele se revelaria a nós por completo. Erwin W. Lutzer, autor do livro "10 Mentiras Sobre Deus", contesta: “somente o que Deus revelou é importante para nós. Não temos que conhecer todas as suas razões e opiniões” (página 37).

Há também muitos indivíduos que acabam idealizando uma imagem divina da maneira que pretendem. Por isso, dizer que se acredita em Deus pode ser um conceito sem sentido. Os seres humanos estabelecem várias concepções sobre Deus, e esses ideias representam as necessidades e ambições de nosso íntimo. Muitas vezes queremos que Deus seja de determinada forma para suprir nossas vontades. Mas não é bem assim que acontece. Deus não se molda aos nossos interesses, e sim, nós somos moldados por Ele. Mas isso só acontece quando O buscamos com sinceros propósitos. Ele espera revelar-se a nós, contanto que haja esse desejo de nossa parte. Deus está distante e encoberto por mistérios, mas ao mesmo tempo Ele se encontra perto de nós e deseja saciar as carências da alma suas criaturas. 

Essa é uma resenha do capitulo "Deus é tudo o que queiramos que seja" retirado do livro "10 mentiras sobre Deus".